Consegue imaginar do que vamos falar aqui hoje? Pois é, vamos falar de copywriting.
Títulos como o que usamos acima são um dos recursos do copywriting para despertar a curiosidade do leitor e fazer com que ele siga na leitura do conteúdo.
Mas, ainda assim, o que é copywriting?
Copywriting, ou simplesmente copy, é o uso de linguagem persuasiva para estimular as pessoas a tomarem uma atitude, que pode ser:
– Compra de um produto
– Contratação de um serviço
– Inscrição em um curso
– Doação para uma causa social
E muitas outras…
O primeiro copywriter conhecido, o nova-iorquino John Emory Powers, dizia que “A primeira coisa a ser feita para ter sucesso na publicidade é conseguir a atenção do leitor”.
E é este o princípio básico do copywriting: atrair e reter a atenção do público com quem você quer falar. Depois de conquistar a atenção, conduza o público até ele adquirir o que você tem para oferecer: um produto, um serviço, um curso, uma causa social…
AIDA. Quem é essa?
A.I.D.A é a sigla para os quatro fundamentos que o copywriting deve seguir:
– Atenção
– Interesse
– Desejo
– Ação
Essa sequência pode ser representada também pela imagem de um funil, chamado no mercado de copy de funil de vendas.
Na etapa da ATENÇÃO, o público está tendo o primeiro contato com o que você está oferecendo. Nesse ponto, o seu papel é ajudá-lo a identificar as necessidades ou os desejos que ele talvez nem saiba que tem, e que você é capaz de atender.
Conseguiu reter a atenção? Ótimo! Agora vem a fase do INTERESSE. Aqui, você tem que mostrar seu diferencial em relação ao mercado. Por que o público deve comprar de você e não do seu concorrente? Apresente seus pontos fortes e garanta que você tem aquilo que o seu público procura.
Vamos descer para mais uma fase do funil: o DESEJO. É essencial entender que o seu “quase cliente” pode ter pesquisado outros lugares que oferecem o mesmo produto ou serviço. Então, você vai se aprofundar nos seus diferenciais e reforçar a vontade que ele já manifestou de aceitar sua proposta.
A etapa da AÇÃO é a linha de chegada. O seu público veio descendo no funil e chegou aqui já disposto a conferir valores e outros detalhes do que você está oferecendo. É o momento de fechar negócio.
Dica de ouro 1: não se esqueça de “alimentar” esse cliente para torná-lo fiel a você.
Gatilhos mentais – para onde eles atiram
Já é possível entender que o copywriting está estreitamente ligado à ciência do comportamento humano, certo?! Ou seja, copy é uma redação com poder de persuadir pessoas e levá-las a tomar uma decisão.
Por isso, para construir textos com poder de persuasão, o copywriter utiliza gatilhos mentais, que são recursos para despertar diferentes emoções no público, dependendo da estratégia da campanha. Há vários gatilhos possíveis, mas vamos listar aqui os mais comuns:
Autoridade – recorra a personalidades que têm credibilidade junto ao público: um digital influencer, um artista que esteja fazendo sucesso, uma liderança do segmento no qual seu copy se aplica, entre outras pessoas.
Afeição – use para campanhas com viés social e humanitário ou para identificação de uma marca com uma reivindicação da sociedade. Por exemplo: se sua empresa investe na formação de menores carentes, trabalhe isso no seu copy.
Aprovação Social – apresente depoimentos, comentários e números que mostrem que outras pessoas adquiriram o que você está oferecendo e estão satisfeitas. A prova social funciona muito bem, pois há uma tendência forte nas pessoas de optarem por algo que já foi testado no mercado.
Compromisso e coerência – comprove para seu público que sua proposta é verdadeira desde o início.
Escassez – dê caráter de urgência à sua mensagem, informando que um produto está nas últimas unidades; que o prazo para inscrição em uma palestra está se esgotando… (utilize esse gatilho somente em situações verdadeiras).
Reciprocidade – ofereça um benefício em troca de informações do público para contato posterior.
Dica de ouro 2: nunca minta ou seja desonesto em um copy. Você pode perder seu público para sempre e ainda queimar sua reputação. Copywriting não é sobre iludir pessoas, mas sim torná-las clientes. Clientes fiéis e satisfeitos.