O QUE É UM LIVRO PARADIDÁTICO?

Para dar início ao conceito de obra paradidática, é importante entender o significado do adjetivo “paradidático”: que ajuda complementando o ensino e, embora não propriamente didático, tem propósitos didáticos e pode ser usado em conjunto com materiais próprios e formais para ensinar um conteúdo.

É relevante, também, reconhecer a importância de seus autores no desenvolvimento de conteúdos que proporcionam a milhares de leitores acessar diversas áreas do conhecimento.

Os paradidáticos são considerados importantes no uso escolar pois podem utilizar abordagens mais lúdicas que os didáticos e, dessa forma, serem eficientes sob o ponto de vista pedagógico.

 Então, qual a diferença entre livros didáticos e paradidáticos?

Livros didáticos têm o compromisso de ensinar uma disciplina. Eles cobrem a matéria de uma série de todo um segmento de ensino e são pensados e estruturados para o uso de educadores e estudantes.

O Ministério da Educação (MEC) define que: “O livro didático é o material mais frequente no cotidiano escolar do aluno. Esse tipo de livro deve ser fonte atualizada de informações, conter textos de boa qualidade e propor atividades interessantes que facilitem a articulação do seu conteúdo ao conhecimento do aluno”.

Um livro paradidático cumpre o papel de explorar assuntos mais específicos e complementares e/ou alternativos aos tradicionalmente abordados nos livros didáticos. As temáticas são as mais diversas, desde cidadania, saúde, cultura, consumo, ética, entre outros.

Segundo os PCNs – Parâmetros Curriculares Nacionais, os livros paradidáticos têm exatamente a função de oportunizar aos professores o desenvolvimento de trabalhos voltados para valores como: bondade, amizade, respeito, honestidade, ecologia, meio ambiente, poluição, dentre outros.

 Existem livros paradidáticos para cada etapa da escolaridade e nível de compreensão. É papel do professor, juntamente com a escola, definir quais as obras mais indicadas para os seus alunos dentro do conteúdo programático. 

Eles educam, divertem e enriquecem a linguagem, além de contribuir para a formação da criticidade do aluno-leitor.

 Conhecendo algumas obras paradidáticas

A Rona Editora possui algumas obras paradidáticas de temas relevantes para diferentes idades e fases do processo educacional. 

Vamos conhecer algumas delas?

Nossas águas: do ribeirão ao mar

Este livro conta a história de um menino que, ao observar as águas poluídas do ribeirão que passa pelo centro da cidade onde mora, viaja no tempo e espaço. Assustado com o que vê, ele se recorda de fatos contados pelo avô e imagina a trajetória do ribeirão até o mar.

Desta forma a obra, com foco na educação ambiental, oferece ao leitor a oportunidade de refletir sobre questões relativas à preservação da água e ao seu uso consciente.

Por isso acreditamos que os pontos propostos para reflexão possam contribuir na construção de atitudes e valores relativos aos cuidados com a água, sensibilizando as crianças  para questões socioambientais.

As autoras

Amélia Pereira Batista Porto é professora aposentada do Centro Pedagógico da UFMG e autora de livros didáticos, paradidáticos e de metodologia de ensino.

Lízia Porto Ramos é pedagoga, titular da Academia de Letras de Teófilo Otoni, autora de livros didáticos e de literatura para o ensino fundamental e professora aposentada do Centro Pedagógico da UFMG. Escrever e contar histórias para crianças, jovens e educadores tem sido a sua grande paixão.

Preferencialmente, para alunos dos primeiros anos do ensino fundamental.

Quilombolas e Quilombos: histórias do povo brasileiro

Neste livro, quilombos e quilombolas são pensados sob uma perspectiva histórica. As temporalidades e os conflitos que formam boa parte da formação do povo brasileiro são abordados desde a adoção do trabalho escravo africano, no século XVI, até os sentidos contemporâneos associados às comunidades remanescentes de quilombos. 

Quilombolas e quilombos: histórias do povo brasileiro é fundamental para a reflexão sobre a diversidade.

A partir da abordagem de um tema atual, a obra traça, por meio de texto fundamentado, questões relevantes sobre as dimensões históricas dos quilombos. Desta forma, os autores buscam promover a reflexão e o conhecimento histórico, instigando a compreensão sobre as comunidades remanescentes de quilombos enquanto povo brasileiro, por meio de uma estimulante articulação entre passado e presente. Sua indicação é preferencialmente, para profissionais da educação e alunos dos anos finais do ensino fundamental.

Os autores

Gisella de Amorim Serrano é professora de História, doutora e pós-doutora em História pela UFMG e autora de obras e artigos sobre História do Brasil e ensino de História. 

Mateus Henrique de Faria Pereira é professor do departamento de História da UFOP, doutor em História pela UFMG e autor de várias obras e artigos sobre História. 

Amélia Pereira Batista Porto é professora aposentada do Centro Pedagógico da UFMG e autora de livros didáticos, paradidáticos e de metodologia de ensino. 

Preferencialmente, para profissionais da educação e alunos dos anos finais do ensino fundamental.

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