Há muitos anos, na “pré-história” da comunicação e da informação, antes das redes sociais e da revolução digital, existia uma figura chamada de formador de opinião. Era assim chamado por ser autoridade em determinado assunto ou por ser uma referência em um segmento social e profissional.
Entre formadores de opinião estavam, por exemplo, um autor de livros de sucesso, uma ativista de causas sociais, um apresentador de programa de TV, um cientista à frente de uma pesquisa importante, uma empreendedora bem-sucedida, um líder político, enfim.
Eram personalidades cujas opiniões as pessoas ouviam e usavam como embasamento na discussão de assuntos diversos e até para tomada de decisões. Essas personalidades sempre estavam no topo da lista de convidados de eventos e na pauta de palestras, revistas, jornais e programas de rádio e TV. Bastava convidar o formador de opinião que a audiência estava garantida.
Essa história seguiu assim até a já citada revolução digital, quando surgiu o influenciador digital! Ou digital influencer, ou apenas influencer. Vamos entender como isso se deu.
De formador de opinião a digital influencer. O que mudou?
Com a explosão da internet − acessível a qualquer pessoa em qualquer lugar com facilidade cada vez maior −, apareceu um outro perfil de formador de opinião, e este é hoje o digital influencer. Até mesmo os formadores de opinião tradicionais entraram no mundo virtual e tornaram-se influenciadores digitais. Mais que oportunidade, foi uma necessidade de sobrevivência.
Então, o que mudou foi o ambiente de veiculação de opinião, o que provocou a mudança no perfil daqueles que influenciam (e também dos que são influenciados).
Além disso, o mundo digital gerou seus próprios influenciadores. São pessoas que viram na rede uma chance de atrair seguidores para mostrar seu talento e vender seus serviços e produtos. De like em like, foram percebendo um novo nicho profissional, esse nicho foi atraindo outros, mais outros… e pronto! Estava criado um segmento inteiro de mercado.
As grandes marcas querem influencers
Assistindo a esse boom de formadores de opinião digitais − que com uma simples dica de penteado, uma receita culinária, uma combinação de roupas ou um relato de viagem conseguem milhares de seguidores engajados e fiéis –, o marketing da indústria e do varejo percebeu que ali estava um novíssimo e ilimitado mercado.
Hoje, o digital influencer é a “profissão dos sonhos” para muita gente, em especial da geração que “nasceu” digital. E até profissionais já estabelecidos e experientes vêm abraçando esse novo campo de trabalho e, claro, de faturamento.
- Veja a seguir o ranking dos países com maior relevância no universo dos influencers:
- E aqui você pode ver os influencers mais bem remunerados do Brasil:
Aprenda mais: leve o produto certo para o influenciador certo
Você tem uma marca e quer que um influenciador a promova para milhões de seguidores? Saiba que isso não é tão fácil! Como qualquer ação de marketing, é preciso ter estratégia.
Clique na imagem abaixo e assista ao vídeo do especialista em influência digital Neil Patel, ele também, claro, um digital influencer.