Na hora de inserir o texto na criação de uma peça gráfica, num produto de mídia ou em um infográfico, você ainda fica na dúvida sobre qual fonte utilizar? Sempre surge aquela insegurança quando vai “casar” o texto com a arte? Ou sente insegurança para saber qual fonte favorece melhor a leitura em chamadas, leads e legendas? Por que algumas fontes comunicam melhor que outras?
Essas questões fazem parte do dia a dia do designer e são fundamentais para a entrega de um trabalho coeso e de comunicação eficiente.
A escolha das fontes, assim como a definição das cores, das formas e de outros elementos gráficos, deve fazer parte de qualquer projeto de comunicação visual. Mas como escolher?
Conheça abaixo três fontes bastante utilizadas por designers profissionais e a proposta de comunicação de cada uma:
- Helvética: o nome tem como referência a Suíça, país onde a fonte foi desenvolvida, na década de 1950, pelos designers Max Miedinger e Eduard Hoffman. A intenção era criar uma tipografia clara − sem-serifa (sans serif) e sem significados intrínsecos na sua forma − e com múltiplas possibilidades de uso.
- Futura: também sem-serifa como a Helvética, a Futura é uma família tipográfica que marcou a história do design gráfico moderno. A Futura foi desenhada em 1927 por Paul Renner, que se inspirou em princípios geométricos. A sua popularidade entre os designers se deve à limpeza e ao impacto. Porém, não é indicada para textos de leitura prolongada, tendo mais sucesso em títulos e identidades de marcas corporativas.
- Georgia: lembrada por fazer parte do pacote suplementar de fontes do Internet Explorer 4, a Georgia nasceu em 1993, quando foi projetada por Matthew Carter. Ela acompanhou a primeira fonte sem serifa da Microsoft − a Verdana. Em 1996, foi inserida na coleção de fontes essenciais para a Web pela Microsoft.
Um trabalho, várias fontes
Ao compor o seu trabalho, é importante balancear entre tipos diferentes de fontes para que o leitor possa navegar pelo texto de forma objetiva, ágil e com entendimento claro da mensagem que você quer transmitir. Por exemplo, você pode utilizar uma fonte para a chamada principal, outra para o lead e outra para os blocos de informações.
Veja o exemplo abaixo:
Aprenda mais – com serifa ou sem serifa? O que é isso?
Fontes com serifa – são aquelas que têm um pequeno traço nas bases das letras. O exemplo mais conhecido talvez seja a TIMES NEW ROMAN.
Fontes sem serifa (sans serif) – um tipo bastante conhecido é a fonte ARIAL
Origem – A versão mais difundida conta que a serifa surgiu na Itália no tempo em que as letras eram grafadas em pedra. Ou seja, os artesãos entalhavam um espaço extra no fim do desenho de cada letra com o intuito de prevenir o acúmulo de cascalho e poeira na cava da pedra. A serifa serve também para facilitar a leitura ao unir/aproximar letras e palavras.
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