A embalagem do produto é uma das principais ferramentas da sua estratégia de marketing. É por meio dela que clientes identificam o produto e a marca. Uma embalagem eficiente, original e atraente pode aumentar as vendas de maneira incrível. Neste post, mostraremos 10 dicas valiosas de como criar uma embalagem de produto eficaz. Veja a seguir!
Dica 1- Identifique as qualidades do seu produto
Só é possível criar uma boa embalagem se você conhece bem o seu produto. Elabore uma lista das suas principais características, informações como peso, número de itens, temperatura de armazenamento, condições para o envio e outros dados importantes.
Usando estes elementos como um ponto de referência, você pode descrever as definições que a sua embalagem deve ter. Por exemplo: ela precisa resistir a mudanças de temperatura? É necessário que ela proteja o produto contra danos? Que formato será ideal para melhor acondicionar seu conteúdo, entre outros cuidados.
Dica 2 – Conheça seu cliente
Analise o seu público-alvo e crie a “persona” do seu cliente. Dados como a idade média dos consumidores, profissão, ponto de venda, disponibilidade de investimento do cliente, forma de descarte da embalagem e consumo do produto, entre outras perguntas são cruciais para entender o seu público.
Imagine se sua embalagem fosse uma pessoa. Certamente, teria muitas características. Entre diversos aspectos, ela deve atrair o cliente, fornecer informações detalhadas sobre o produto, ser ergonômica, ecológica, etc. Além disso, deve convencer o consumidor de que ele está fazendo a escolha certa ao comprar o produto. Isso é muita responsabilidade!
Dica 3 – Identifique seus canais de vendas
Liste todos os pontos de vendas (PDV) possíveis: supermercados, drogarias, quiosques de rua, lojas físicas, lojas online, seu próprio site, e outros locais. Em relação aos canais de venda, pense em como seu produto será armazenado e ofertado em cada um deles e se estará facilmente acessível aos clientes, entre outras características.
Veja a aparência do seu produto embalado de forma isolada e ao lado de seus concorrentes. Você pode descobrir que seu produto é muito grande para caber na prateleira do supermercado, por exemplo. Assim, é possível detectar os pontos fracos e melhorá-los antes de gastar muito dinheiro em embalagens.
O formato de venda também interfere. Há diferença entre canais físicos e digitais e é necessário ajustar a sua embalagem para diferentes ambientes. Em uma loja física, o cliente pode ter contato com seu produto e examiná-lo por completo. Já os compradores online não têm essa oportunidade e precisam de mais informações do que o sensorial permite. Isso significa a demanda de criação de uma embalagem bonita e de fácil identificação quanto ao conteúdo. Ela deve ser tentadora e ficar bem nas fotos!
Dica 4 – Escolha a embalagem correta
Itens como garrafas, bolsas de tecido, caixas de papelão ou outro recipiente podem ser opções. A análise da melhor embalagem depende do produto que você está fabricando, como vai vendê-lo e quem é seu consumidor. É importante salientar também que a sua embalagem deve ser mais econômica do que o produto contido nela. Tenha sempre a visão de custo e o quanto ele reflete no valor total e na competitividade do seu produto.
Compare várias opções por diferentes critérios. Esta é uma tarefa desafiadora, mas crucial para o sucesso da sua escolha. A embalagem escolhida pode ter um custo alto de produção, ser muito frágil ou pesada para ser enviada. Consulte um designer profissional para uma seleção ainda mais criteriosa.
Dica 5 – Escolha o invólucro ideal
São 3 os tipos: invólucro externo, invólucro interno e embalagem. Decida se você precisa fornecer proteção extra aos seus produtos.
O invólucro externo é o que o cliente vê e tem contato preliminar com o produto. Exemplo: uma caixa de papelão ou saco de papel com o produto dentro.
O invólucro interno preserva as qualidades do produto. Exemplo: você pode embrulhar um livro com um filme plástico, envolver um copo de porcelana em serragem ou embrulhar um conjunto de maquiagem com papel colorido.
Conforme o PDV, haverá demanda de um tipo de invólucro ou até dois. De qualquer forma, essa questão precisa ser bastante pensada. Diferentes tipos de invólucro não devem sobrepor às funções que executam.
Dica 6 – Consulte sempre o seu manual de marca
Definido o tipo de embalagem e invólucro, você precisará se concentrar no design. Caso o produto faça parte da marca, é provável que já tenha um manual de marca contendo as fontes, cores, padrões, imagens, enfim, a definição de todos os componentes que devem ser utilizados.
Certifique-se de fornecer essas informações valiosas ao designer que está trabalhando na sua embalagem. Porém, se você estiver desenvolvendo uma nova marca ou um processo de “rebranding”, pense sobre a aparência do seu novo produto antes de contratar um designer.
Dica 7 – Adicione informações necessárias
Há na embalagem alguns dados que geralmente incluem o nome e a imagem de um produto, slogan da empresa, logotipo, etc. Cada país tem seus requisitos quanto às informações que devem estar presentes na embalagem controlada por órgãos específicos. Código de barras, certificações de qualidade, data de validade e similares são alguns exemplos. Dados em adesivos especiais ainda podem ser adicionados. Nesse caso, você deve encontrar o local apropriado para colá-lo, para que informações relevantes não sejam tampadas e nem comprometa o objetivo de cada face de sua embalagem.
Dica 8 – Informe seu cliente
O sucesso da embalagem começa atendendo ao objetivo de apresentar de imediato o seu conteúdo ao cliente. Uma garrafa de suco de frutas para crianças não deve parecer uma bebida energética, por exemplo. Cuidado com as imagens que você está usando na embalagem. Elas devem ser as melhores para ilustrar o produto interno. Além disso, verifique se suas imagens ficam bem em 3D. Não é incomum que uma imagem que pareça ótima em 2D perca o charme quando impressa em uma embalagem que é de três dimensões. Escolha bem a linha de identidade visual no projeto de sua embalagem. Isso vai ajudar na seleção de profissionais e ou processos de construção das imagens.
Dica 9 – Pense no propósito de sua embalagem
Embalagens com desenvolvimento pelo fabricante do produto geram uma série de perguntas importantes, como que materiais utilizar, qual o equipamento necessário, entre outras. Por isso, a escolha de empresas especializadas ajuda muito. Descubra quais requisitos o contratado escolhido pode atender. Pergunte qual formato é necessário para criar os modelos de embalagem: AI (Adobe Illustrator), PSD (Photoshop), PDF ou EPS? Aí sim, você estará preparado e evitará surpresas em meio ao processo de desenvolvimento.
Dica 10 – Planeje o seu orçamento e custos
O custo de produção da embalagem deve ser pensado desde o estágio de design. Esses custos se enquadram em duas categorias principais:
- Custos específicos: estão relacionados com o trabalho realizado pelo designer, desde o desenho até a visualização em 3D.
- Custo por unidade: refere-se a quanto custará a você embalar a unidade do seu produto. Neste, inclui-se o custo de materiais, salários dos empacotadores, entre outros pontos.
Recapitulando os fatos essenciais. Uma boa embalagem deve:
- estar de acordo com as características do produto;
- atender às expectativas dos clientes;
- estar adequada aos seus canais de vendas;
- ser objetiva e clara quanto ao seu conteúdo;
- fornecer informações completas sobre o produto;
- destacar seu produto entre a concorrência;
- estar alinhada com o manual de marca;
- ter um custo menor do que o produto em si.
Esta e outras informações que podem te auxiliar no processo de construção do seu projeto de embalagens estão aqui em nosso blog. Inscreva-se e acompanhe nossas publicações!
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